Você sabe quanto cobrar na sua consulta ou em algum exame? É difícil precificar corretamente, com tantos fatores que influenciam, como sua localização e seus gastos. É muito importante fazer o cálculo de forma correta para não acabar tendo mais custos do que retorno financeiro.
Ao tratar este assunto pensamos em médicos autônomos, já que, quando a atividade é exercida por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), o governo é responsável por essa precificação.
Para te ajudar, nós separamos alguns fatores que não podem ser deixados de lado ao definir o preço da sua consulta.
1- Gastos
É muito importante ter consciência de todos os seus gastos, então coloque no papel:
- Aluguel/Condomínio;
- Água, energia elétrica, telefone, internet;
- Pessoal: recepcionista, secretária, limpeza, segurança;
- Cursos;
- Fundo de reserva;
- Impostos.
Todos os gastos devem ser levados em consideração, para que o retorno seja positivo.
2- Concorrência
Com todos os seus gastos estabelecidos é o momento de analisar o mercado. Como sua concorrência está fazendo? Lembre-se de levar em consideração os médicos com a mesma especialidade que a sua, mas também as demais especialidades.
Conhecer o mercado não quer dizer copiar o que seu colega de profissão está fazendo, mas buscar fornecer o melhor atendimento a um preço justo e dentro dos padrões de sua localidade.
3– Localização e estrutura
Seu preço deve ser compatível com a qualidade do serviço oferecido e isso leva em consideração a localização e estrutura física do consultório. Quanto mais for oferecido, maior o valor agregado a seu serviço.
4- Público
Você conhece seu público-alvo? Este passo é fundamental para precificação. Quem é seu paciente potencial?
É necessário saber qual a renda média deste paciente, valor que tem pago por suas consultas, preço que está disposto a pagar e o valor que chamaria sua atenção.
Com todas estas informações você tem muito mais chances de sucesso!